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«Ainda cultuo os deuses, eles estão mais acessíveis para mim. 
Vezes acho que as Divindades foram para tão longe, que nem sei se minhas preces chegam ao seu destino.

No fundo de meu coração viajante "sei" que uma prece já plasmada em meu coração já é uma flecha que vai ao seu destino.

Eu, porém, simples mortal, tenho medos e dúvidas. Será que é meu coração ou minha mente... quem é o remetente dos meus desejos?
Ainda sou tão pequena perante a grandeza do Universo.

E soube por alguns, que Deus já se afastou dos homens cansados de seus desatinos. Que nos deixou. Que nos acompanha, pois que são chegados os tempos do "real uso do livre- arbítrio", pois não existem mais inocentes nestas terras do homem.

Estou aqui, ao lado de uma fonte, nela estarão os deuses que me auxiliaram a adentrar nas imensas florestas, onde povoam seres iluminados, puros. 

Se assim o for... e de qualquer modo atrevo-me... entro, visto minha capa da invisibilidade, temerosa do que encontar. 
Clama, há tanta paz na mata, tantos sussuros amorosos, vozes dos ventos, bater de asas, serão elementais, pássaros sagrados, anjos, deuses?
E, curvo-me, e rogo:

Mostra-me o caminho, dê-me uma poção mágica que, na minha volta, eu distribua àqueles que tanto amo e que andam tão perdidos.

Este é meu desejo- prece: a falicidade dos que amo tanto. 

A paz no mundo que deixei lá em baixo, na face da terra.
E que eu me permita voltar, o que vejo e sinto é tão belo...posso ficar e nunca mais regressar.»


Texto de Maria Izabel Viégas, a poetisa mágica por trás do blogue memórias de vidas passadas



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